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domingo, 17 de abril de 2011

Sunday Morning Ride




Já vou aproveitar e comentar sobre duas novas modificações: O guidão e a suspensão.

Guidão Biltwell: Infelizmente aposentei o Roland Sands. O estilo do guidão com as mesas mais largas não estavam mais me agradando e mudei completamente com um guidão bem mais baixo! A dirigibilidade desse guidão fica bem mais agressiva e ágil. O único problema são os retrovisores. Gostaria de colocá-los para baixo (invertido) mas como ele é diferente do original, acabaria raspando no tanque. Nesse ponto, tê-los no alto com o guidão de 12" era um ponto realmente positivo, sem falar no quesito segurança. Existem os que nem possuem retrovisores... mas deixa para lá :)

Suspensão Ohlins HD 745: Existe vida antes das Ohlins e depois das Ohlins... não é a toa que esses suecos são referência em performance. Porém é interessante separar algumas questões. Quanto mais próximo do chão menor o conforto e ponto. Não tem como comparar qualquer suspensão considerando a altura. Quanto mais alto, mais confortável. Mas comparando as Ohlins com as PS, a diferença é absurdamente grande. As PS são molas duras com uma regulagem que acaba atingindo os extremos. Ou você anda solo ou anda com garupa e quanto mais pesado melhor. Com as Ohlins é bem diferente. Mesmo na regulagem mais dura nas PS, onde eu sentia os solavancos nas costas, com a Ohlins tive a impressão que o trabalho das molas é bem maior. Se falarmos em velocidade, pegando estrada, aquelas "costelas de vaca" da pista é quase imperceptível, mesmo fazendo curvas. 

Só para colocar um pouco do histórico, antes da suspensão original de 13", eu tinha as Progressive de 11.5". O visual ficou fantástico, mas eu nunca gostei dessas molas, sempre achei muito dura e nunca conseguia a regulagem perfeita. Fiquei com ela durante um bom tempo e acabei tirando para viajar. Viajei 1000km e se tivesse com a suspensão de 11.5", talvez teria conseguido chegar, mas não sei se voltaria... Mas voltando ao assunto, fiquei rodando com as originais de dezembro do ano passado até ontem, quando instalei essas novas. Um experiência positiva que tive com a suspensão original foi no quesito estabilidade. Novamente, meu intuito não é velocidade. Algumas vezes passei um pouco do limite e percebia que a traseira ficava jogando de um lado para o outro. Com as PS, eu evitava fazer isso pq eram tão duras mas tão duras... se pegasse qualquer defeito da pista eu sentia que minha coluna trincaria. Dessa vez foi bem diferente. Tive a impressão delas agirem muito bem de forma independente. Dois dias ainda é pouco para um opinião realmente conclusiva, mas o suficiente para me deixar satisfeito com esse resultado inicial.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Swap Meet 8

Hora de tirar aquela peça que só estava tomando espaço na casa e substituir por outra :)

Palhaçadas da Receita

O que sofremos com o nosso querido Brasil em certas questões, nem merece entrar nos detalhes. O tão falado "jeitinho brasileiro" que buscamos, comprando produtos importados, tem sido o alvo de nosso governo para resolver a falta de concorrência dentro do mercado nacional. Aumentaram o IOF para 6% nas compras feitas com o cartão de crédito. Para nós que evitamos a compra interna com excesso de impostos e ganhos abusivos de certos revendedores, acaba ficando um pouco mais caro, porém com dólar desvalorizado, ainda sim muito mais vantajoso.

Em 11/03 o gringo mandou a minha encomenda através do modo Express, que teoricamente chegaria em até 3 dias úteis. Até ai, sem problemas, em 5 dias já estava no Brasil. Talvez o SLA dos nosso Correios seja de entregar as encomendas em 30 dias corridos... Não existe uma regra, mas se o envio é feito via Priority e leva 20 dias, eles levam 10 para tributar. E nesse caso, levou 5 dias de entrega e outros 25 até chegar ao Correio mais próximo da minha casa.

Hoje eu fui buscar no Correio. Na hora de pagar e checar a nota o engraçado... a descrição HD, que em muitos caso é sinal positivo de tributação, levou a uma descrição errada do produto...


Wow, uma caixa de 50cm com um "disco rígido"...


Ok, devem ser milhares de caixas vindo todos os dias, já que está cada vez mais fácil comprar os produtos fora, levarei em conta isso e digo mais. Existem casos que a Receita acha que o valor declarado não é o real e tributa um valor que eles consideram o correto. Já ouvi falar também onde um cara comprou um tabuleiro de RPG e na descrição da caixa havia uma símbolo indicando ser radioativo. Esse tabuleiro foi parar na ANVISA... :) Resumindo, ou é muito trabalho ou o nível de atendimento deixa muito a desejar. Não sei se isso é bom ou ruim...

sábado, 9 de abril de 2011

Conversão para 1200

Lembro que após a pintura, havia comentado com alguns colegas: "agora parei". Bem, sabia que não era uma verdade, ao menos por algum tempo. Não tem jeito, parece um vício. Mesmo alguns dizendo que "o melhor acessório para sua moto é a kilometragem", customizar é algo que nunca tem fim. O dia que você achar que acabou, está na hora de vender e começar outra estória novamente.

E assim continua... e chegou na hora de quase chegar no limite das cilindradas. Quando comprei a 883, já não tinha mais nenhum sinal das 1200 por aqui a não ser que fosse usada. Que era forte eu sempre soube. Mas em 2008 a Nightster era um sonho para qualquer brasileiro, já que a Izzo resolveu não trazê-la naquele momento, se quisesse ter uma 1200 teria que ser pelo processo de conversão do motor.

Existem vários meios de transformar a sua 883 para 1200. Resumidamente é necessário aumentar o tamanho dos cilindros e trocar os pistões para trabalhar nesse espaço maior. E claro, juntas, trabalho de cabeçote, comando de válvulas... de acordo com a sua disponibilidade $$. O meu conhecimento de mecânica é quase nulo. Entendo o funcionamento mas não sei diagnosticar e prefiro deixar esse conhecimento para os profissionais do ramo. Para saber exatamente quais peças deveriam ser compradas separadamente, poderia me levar a compras erradas e até um desperdício maior de grana por não conhecer com exatidão o que seria trocado. Para trocar os cilindros e pistões, a grande maioria compra os  NRHS (http://www.nrhsperformance.com). Eles vendem o kit com os cilindros, pistões e juntas, além de não parar nos 1200 e chegar nos 1250 :)

Qual kit escolhi?

Em primeiro lugar, eu queria deixar com 1200 originais como se estivesse adquirindo uma XL1200 de fábrica. Pode ser bobeira, mas já estava feliz dessa forma. Seguindo essa linha, adquiri o Kit Screamin' Eagle 883 to 1200 (P/N 30003-10). Esse kit consiste em cilindros, pistões, juntas, cabeçote, platô da embreagem e filtro de ar Stage I. Conversando com o Dotz, ele entendeu o que queria e me fez uma sugestão de trocar os comandos de válvula para deixá-la mais "agressiva" em baixa. Dessa forma, adquiri também o comando Andrews N4 (P/N 298150). Esses comandos trabalham na faixa dos 2000/6000 RPM. São comandos de baixa e buscam uma abertura maior nessas rotações. Outro detalhe. Existe também o kit 29784-07 denominado "Black Highlited". É o mesmo kit, mas as bordas do detalhe do cilindro é cromado. Vai da estética, nesse ficará com um visual cromado e no outro ficará originalmente igual ao da R.

E o resultado? Bem, antes alguns registros das modificações... :) Vale a pena comparar o tamanho dos pistões e cilindro da 883 para 1200.














































Resultado

Talvez eu já tenha falado sobre isso antes, mas se quisesse correr demais com ela, talvez não teria uma Harley. As saídas em baixa, as arrancadas sempre foram o meu objetivo. Ter um V8 ainda está nos meus planos futuros... :) mas o torque para mim é mais importe do que os CVs finais. Ainda vou passá-la no dynamo para ver o resultado. Mas ficou um monstro. Com muita segurança digo que é possível sair na frente de uma BT 1600 stock tranquilamente. Não sei dizer se esse resultado foi pela troca dos comandos. Nunca andei numa 1200 stock para ter essa comparação.

Assim que peguei ela na Ride n' Roll, já havia combinado com o Dotz que eu faria os ajustes da injeção. O mapa que estava já estava muito melhor que o mapa da 1200 original. Consegui sair com ela e andar numa boa em baixa. Mas se enrolasse o cabo aumentando o giro em segunda ou terceira, faltava ar no cilindro e ficava totalmente inviável de rodar. Subi um mapa da 1200 com as alterações do cilindro que já tinha anteriormente. Deixei o SEST em modo de gravação e saí para testar. Acelerei, estiquei, desacelerei... enfim, alternei bastante para pegar os pontos onde seriam necessário mudanças. Fiz esse procedimento pelo menos duas vezes e na terceira chegou no ponto ideal. Ainda estou com o SEST plugado gravando as ações para ver se é possível melhorar. Mas adianto que fiquei muito feliz com o resultado. Cheguei até perder o documento por ter caído do bolso (posts anteriores)... isso nunca tinha acontecido antes. É preciso controlar a aceleração para não perder o controle e fazer besteira.

Vale a pena?

Resposta de Consultor... depende. Investir entre mão de obra e peça para passar de 883 para 1200 ou 1250 é um investimento que muitas vezes a grande maioria prefere ir para uma Dyna ou Softail. Para essa mudança tem que ter paixão envolvida ou planos de ficar com a Sportster durante um bom tempo. Meu caso? Valeu muito a pena! E mais ainda. Existe paixão e planos de ficar com ela por muito tempo. Muitas vezes os planos não se concretizam, mas essa é a minha ideia.

Cheers.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Isso que dá ter muito torque... :P

Desde sábado já estou com a Brigitte rodando em 1200. E desde então também, estou acertando o mapa com ajuste fino. Ando coleto informações, paro... altero, volto, ando novamente... estou nesse acerto desde domingo. Ontem eu fiz uns ajustes e já era bem tarde. Subi o mapa, liguei e deixei para testar hoje, assim que voltasse do trabalho.

Bem, cheguei aproximadamente as 20:00 peguei o capacete, chave e documento, liguei a Brigitte e rua. Fiz um rolezinho de 15 minutos pelo bairro, sem muitas pretensões. Arranquei, acelerei e na primeira esquina quase fui jogado para trás. Está com um torque excelente! O mapa realmente ficou muito bom...

Cheguei em casa, coloco o capacete, chave, óculos, carteira e... cadê o documento da Brigitte?? Havia perdido o documento.

No desespero, procurei pela casa, na esperança de não ter levado. Mas infelizmente não estava em casa. Sai no desespero a pé com a esperança de estar próximo. Andei uns 30 minutos no no quarteirão mais próximo e sem sucesso. Perguntei ao porteiro com outra esperança de estar na garagem. No way dude.

Voltei para o apartamento com aquela sensação loooooser, pensando como seria  o procedimento para tirar uma segunda via e o tempo que ela ficaria parada até ter esse novo documento. Foi quando pensei o quanto eu não aceitaria desistir sem ao menos tentar... Eu teria que refazer o mesmo caminho que havia feito há pelo menos uma hora atrás.

Saí com o carro, não queria chamar atenção mas ao mesmo tempo, caso alguém tivesse encontrado, seria facilmente identificado e talvez muito mais fácil para ser devolvido... mas enfim, fiz o caminho. Sai de casa, virei a esquina, fui indo... quando cheguei no cruzamento da Queiroz Filho com a Fonseca Rodrigues, vejo uma capa preta brilhando no farol... :) Eu não acreditava no que estava vendo!


Reparem que há uma faixa de pedestre. O documento ficou lá no meio da rua por aproximadamente 45 minutos, até que eu encontrasse. Não sei se ninguém atravessou a rua nesse período, se viram e deixaram lá... (duvido). Mas o que mais importava era que tinha achado! Parei o carro, liguei o pisca, parei o trânsito por alguns segundos e peguei o documento.


Por isso que existem certos acontecimentos que não existem explicação. Podem chamar o que quiser... mas dentro das escolhas, sempre há o caminho a ser trilhado. Pela minha persistência eu fui procurar. Assim como esse ocorrido, no final das contas, o que vale mesmo é não desistir. E fica o aviso. Torque + documento no bolso de trás não é uma boa combinação...


terça-feira, 5 de abril de 2011

Haley-Davidson do Brasil anuncia preços

Aí sim heim?  As coisas estão andando e agora já temos uma lista de preços oficiais e as concessionárias autorizadas a venderem HDs no Brasil (só para não esquecer f.. Izzo).

Concessionárias:
Autostar Harley-Davidson
Rua Luiz Seraphico Junior, 978
Santo Amaro – São Paulo – SP

BH Harley-Davidson
Av. Raja Gabaglia, 4500 – loja 03
Santa Lúcia – Belo Horizonte – MG

Tennessee Harley-Davidson
Av. Antonio Carlos Couto de Barros, 1510
Vila Bourbon – Campinas – SP

Preços:
SPORTSTER 883R R$ 25.900 (Vivid Black) R$ 26.000
(Pearl/Denim)
IRON - R$ 28.000 -
XR1200X - R$ 33.000 -

DYNA SUPER GLIDE CUSTOM R$ 34.900 (Vivid Black) R$
35.050 (Pearl/Denim) R$ 35.600 (2 Tones)

SOFTAIL SOFTAIL DELUXE R$ 43.900 (Vivid Black) R$
44.100 (Pearl/Denim) R$ 44.800 (2 Tones)

FAT BOY R$ 44.900 (Vivid Black) R$ 45.100
(Pearl/Denim)
FAT BOY SPECIAL R$ 46.400 (Vivid Black) R$ 46.600
(Pearl/Denim)

HERITAGE SOFTAIL CLASSIC R$ 48.900 (Vivid Black) R$
49.100 (Pearl/Denim) R$ 49.800 (2 Tones)

ROCKER C R$ 51.900 (Vivid Black) R$ 52.100
(Pearl/Denim)

TOURING ROAD KING CLASSIC R$ 53.900 (Vivid Black) R$
54.150 (Pearl/Denim) R$ 55.000 (2 Tones)

ULTRA CLASSIC R$ 63.900 (Vivid Black) R$ 64.200
(Pearl/Denim) R$ 65.700 (2 Tones)

VRSC V-ROD MUSCLE R$ 46.500 (Vivid Black) R$ 46.700
(Pearl/Denim)

sábado, 2 de abril de 2011

Quase pronta!

Hoje é o grande dia! Após uma longa espera na conversão para 1200 finalmente a Brigitte estará em casa novamente. E claro, detalhes dos passos em breve, assim como testes e resultado. Aguarde :)