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domingo, 27 de março de 2011

Posers


Planos da Harley-Davidson para o Brasil

Em entrevista para o Best Riders (www.bestriders.com.br) Longino Morawski conta sobre os planos a Harley-Davidson no Brasil. O que mais me chamou a atenção foi a promessa de peças em até um dia para a região de São Paulo e em até três para o resto do Brasil... Vamos torcer.


domingo, 20 de março de 2011

Parada para Conversão


Ontem eu deixei a Brigitte lá com o Dotz na Ride n' Roll. Para quem não conhece, o Dotz é um profundo conhecedor de HDs, tem bastante experiência e sabe muito bem como cuidar de nossas máquinas. Para fazer essa conversão, não via outra em quem confiasse.

Essa semana começam os trabalhos. Agüenta a ansiedade...

sábado, 5 de março de 2011

Daytona, só no ano que vem...

Bem, não fui para Daytona. Há duas semanas do carnaval me dei conta que poderia viajar, pois finalmente tive uma confirmação do meu Projeto, assim como da patroa, que não trabalharíamos na quinta e sexta. Saí correndo para procurar hotel e sem acreditar, tinha vaga ainda com valores excelentes. Já que tinha hotel, fui procurar o mais "fácil" que seriam as passagens. Ledo engano... Valores abusivos usando milhas ou não. Trechos que sairiam no máximo 1500 dolares (chutando caro) estava por meros U$ 5000 por pessoa. NFW... deixa para o ano que vem... Sendo assim, fiquei no RJ mesmo, na chuva curtindo um carnaval prefiriria estar longe dele.

Wide Glide



A próxima mudança que tinha em mente, seria de colocar mesas mais largas. Se existe algo que eu nunca gostei nas Sportsters, é o tamanho das mesas. Na minha concepção, mesas pequenas combinam com algo vintage ou old. A roda 19 (ou 21 se for a Custom) já estava nos planos de mandar embora também.

Procurava algo no Brasil, mas como sempre, os valores praticados por aqui sempre acabam sendo extremamente inviáveis para mim. Pagar algo em torno de 2k estava fora de cogitação e a qualidade muitas vezes não era do meu agrado. Sem contar que em alguns casos, o ângulo dos garfos era alterado. Se quiserem seguir uma dica, fuja de qualquer alteração de ângulo. Toda vez que a distância entre eixos é alterada, pior será a facilidade nas curvas. Não é a toa que Choppers realmente não fazem curva...

Encontrei via ebay, um conjunto de mesas onde não havia mudança de ângulo nem tampouco troca de garfos. Era simplesmente tirar as mesas antigas e colocar essas novas. Simples assim. Caso queiram maiores detalhes, deem uma olhada no site deles http://vulcanworks.net.

Para escolher as mesas, existem duas opções: Mid Glide ou Wide Glide. Em mid glide, temos um resultado idêntico ao utilizado na Forty-Eight. A Wide Glide o resultado é idêntico ao da Dyna a partir de 2007.

O kit é excelente. Caso não haja mudança nas rodas, mantendo a original, eles enviam também um espaçador dos freios. No meu caso que possuo a R, os discos dianteiros são duplos. Era necessário ter mais uma espaçador. Mas isso não foi problema. Entrei em contato com o eles e prontamente me mandaram outro, sem nenhum custo adicional.

Essa primeira mudança, utilizei a roda dianteira original. Andei dessa forma durante um tempo e comecei a busca por uma roda de aro 16, mais precisamente a mesma roda traseira da Sportster. E novamente o ebay foi a melhor opção: encontrei uma roda usado por míseros U$50. A foto do anúncio parecia que estava muito ruim, mas nada que uma pintura não resolvesse.

Assim que chegou, tive a felicidade/sorte de ver uma roda suja. Após uma limpada vi não era necessária nenhuma pintura. E novamente parava para mais uma modificação...

Essa alteração seria um pouco mais complicada, envolvia trabalho de torno e ajuste de alinhamento. Nada que o Targino não resolvesse :)

A maioria do pessoal que faz essa alteração, coloca pneus traseiros no lugar do dianteiro. Estava muito tentado a fazer o mesmo, o resultado estético é excepcional. Porém, embora pareça, a Brigitte não é moto de exposição e ando sempre com ela. Colocar um pneu traseiro na frente, envolve riscos como escoamento de água e desenho para curva. Após várias opiniões, estudo e bom senso, decidi utilizar um pneu dianteiro. Arrumei um pneu de aro 16, o mesmo utilizado na Road King. O resultado ficou muito bom, não tive problemas com curvas ou peso na direção, como muitos perguntam. O visual ficou exatamente da forma que estava esperando, uma frente imponente e bem agradável esteticamente.

Estou pensando em deixar os garfos mais grossos. Alguma sugestão?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Screamin’ Eagle Pro Super Tuner – Parte I

Como precisava regular o sistema de injeção, tinha algumas opções como:

  • Power Commander
  • Fuel Pak
  • Enriquecedor do Porcão regulável (Pigster)
  • Screamin’ Eagle Pro Super Tuner (SEPST)
  • TTS Master Tune
Cada um deles possui o seu ponto forte atrelado com o resultado que você espera dele. E como sempre você paga preço. Quando você está escolhendo um sistema para gerenciar a sua injeção como eu sempre digo, primeiramente você precisa fazer uma pergunta para si mesmo: O que estou procurando? Quero algo simples ou complexo? Quero facilidade ou complicação? Para cada um dos produtos mencionados, existe uma característica forte que precisa ser considerado um ponto positivo ou negativo.

Sistemas como Power Commander, Fuel Pak ou Pigster cumprem com excelência o seu propósito. Enriquecem a mistura e enganam o sistema injetando mais gasolina para queima quando necessário. Para quem não quer nenhuma complicação e simplesmente virar botões para ter o resultado (90% procuram essa facilidade) não existe escolha melhor.

Como eu sempre faço parte da minoria, dos “early adopters” ou daquele nicho específico, escolhi o SEPST para regular a injeção.

O SEPST atua diretamente no sistema de injeção. É um produto da Harley e quando conectado, possui todo o controle da moto. A princípio, não é um sistema para meros motociclistas, é um sistema onde somente oficinas especializadas deveriam utilizar. Com o SEPST, não adianta querer virar botões para achar a regulagem correta, a complexidade é muito maior. Você tem o controle total, consegue regular mistura, ponto de avanço de ignição, marcha lenta, VE dos cilindros sem falar no painel em tempo real para diagnóstico do sistema.

Numa viagem que fiz aos USA no ano passado, eu trouxe o kit completo para utilizar o SEPST:

  • Screamin’ Eagle Pro Super Tuner (32109-08b)
  • Cabo de conexão (32184-08A)
  • Software para gerenciamento (32111-11)
  • DVD de treinamento (32101-10)

É importante ressaltar o seguinte; Quando o SEPST é conectado na primeira vez, ele grava o VIN da moto no aparelho e se torna “escravo” dessa moto conectada. Ou seja, conectou uma vez, ele será utilizado para sempre nessa mesma moto. Isso também deve ser considerado na escolha.

Entre a instalação dos V&H e do SEPST, foram aproximadamente uns 3 meses. Durante esse período fiquei com a moto completamente desregulada. Assim que consegui o kit todo, precisava de um tempo para estudar e aprender a configurar. Só que eu não tinha esse tempo todo... bem com certeza tinha, mas não queria esperar mais e levei a Brigitte para configuração e ajuste do SEPST. E parte interessante da brincadeira era passa-la no Dinamômetro e saber quantos “pocotós” (CV) teria, antes e depois do ajuste.

O resultado do ajuste, se comparado ao que eu esperava, ficou um pouco abaixo das expectativas. A regulagem ficou boa, muito melhor do que estava antes. Passamos no dinamômetro e com esses ajustes resultou no ganho de mais de 8cv se comparado a medida original. 8cv para um ajuste de injeção, sem alterações no motor, é um resultado bastante expressivo, considerando que utilizava um filtro de ar com maior vazão junto do escapamento V&H.

Infelizmente eu não consegui um relatório decente do resultado, pois a impressora da oficina estava quebrada... mas somente uma captura da dela com uma curva de antes e depois da alteração. Para facilitar, inicialmente da forma que estava, sem o ajuste do SEPST, estava com 47cv. Após o ajuste, chegou a 55cv.


No vídeo abaixo é possível ver que quase deu “VDO”, cortando a poucos km/h. Sem hipocrisia, eu não estava buscando velocidade final e sim um ajuste legal da Brigitte.



Após esse ajuste, voltei mais duas vezes na oficina para acertar uma mudança da segunda para terceira marcha, onde nesse ponto havia uma falha na aceleração. Infelizmente não conseguiram acertar esse ajuste... Foi nesse ponto que vi que não podia depender da oficina para acertar o sistema de injeção.

Screamin’ Eagle Pro Super Tuner – Parte II

Como mencionado anteriormente, já tinha tudo que precisava para regular o SEPST em casa. Tinha os cabos, tinha o software, mas precisava de conhecimento para isso. Nunca soube muito de motores ou mecânica em geral e sempre procurei não me envolver com isso. Cada macaco no seu galho, se existem profissionais para isso, vamos mantê-los nessa função, seja em qualquer área.

Mas a curiosidade foi além e comecei a estudar o que significava mistura, VE, AFR... mais uma sopa de letrinhas além da que já estava acostumado no meu dia a dia profissional.

O caminho de qualquer conhecimento nunca é muito fácil. Durante algumas semanas, sempre que tinha um tempo disponível, procurava na internet sites que falavam sobre o assunto e fóruns gringos. Para variar, o conhecimento do SEPST no Brasil ainda é pouco difundido e o pessoal que conhece está nas oficinas. Consegui algumas ajudas pontuais do pessoal do fórum (Fórum HD), troquei mapas, pedi indicações e e-mails, até conseguir a mexer com conhecimento no assunto.

A alteração que cheguei ainda não foi perfeita. O SEPST possui uma função que se chama Smart Tune. Nessa função ele monitora o sistema de injeção e aponta falhas enquanto você anda com a moto. Se utilizado num dinamômetro, você não precisa se deslocar, consegue forçar, parar, retomar sem a necessidade de se preocupar com o trânsito. Mas não era mais o meu caso. Fiz os meus testes na rua mesmo. A Bandeirantes e Castello Branco foram minhas pistas de teste. Ia e voltava, acelerava e retomava, sempre gravando o trecho via Smart Tune do SEPST. O resultado foi bastante satisfatório. Nesses testes eu consegui identificar onde era o ponto que ocorria a falha e nesse ponto, fiz o ajuste fino necessário. Cheguei num ponto de ajuste onde poderia explorar mais o potencial do SEPST mas considerei que já estava bom. Como disse anteriormente, não quero ficar correndo como louco e mesmo se quisesse, ter uma HD não seria a melhor escolha.

Futuramente pretendo colocar um passo a passo de como configurar o SEPST. Be in touch :)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vance & Hines

Após um certo e longo período utilizando os escapamentos Screamin’ Eagle, vi que aquele som considerado “Street Legal” já não trazia mais aquele prazer em determinadas situações, seja de passeio ou de perigo, onde muitas vezes o som é mais intuitivo que a visão. Existe um frase muito comum no meio onde dizem “Loud Pipe Save Lives” ou seja, um escape barulhento salva vidas... Não quer dizer que realmente salva, mas assusta e muitas vezes deixa em alerta.

A minha intenção sempre foi deixar o mais barulhento possível. Sei que isso não é nem um pouco “verde”, polui mais, aumenta o nível de ruído sonoro, irrita as pessoas... mas enfim, cada um tem a liberdade de ir e vir é o que prevê a constituição.

Discurso politicamente correto a parte, eu queria o som da Screamin’ Eagle II na minha Screamin’ Eagle. Momento cultural: os modelos anteriores eram escapamentos mais abertos, tinham um som mais alto e logicamente, poluía mais. A Harley-Davidson de uns anos para cá, vem tentando manter os níveis de poluição dentro dos aceitáveis. Todas HDs que saem de fábrica, vêm com escapamentos bem fechados, poluindo o mínimo e fazendo menos barulho. E é claro, a grande maioria troca o escapamento, uma das primeiras mudanças que indico fazer (já comentei isso em threads anteriores).

A minha primeira tentativa foi furar o miolo para aumentar o som. Ficou um som legal, mais barulhento que a forma original dela. Quanto à poluição, com as ponteiras dessa forma, no primeiro ano de inspeção veicular de São Paulo, consegui passar e tê-la certificada para o licenciamento. Estava com a consciência tranquila com o meio ambiente. :)

Mesmo estando com um som bacana, o formato das ponteiras não estavam mais no meu agrado. Queria algo diferente das ponteiras e já sondava um formato diferente. Nesse momento, comecei a ver os escapes da Vance & Hines. A Vance & Hines possui uma linha voltada para performance e pista com um nível excelente de qualidade e o melhor, resposta no desempenho.

Escolhi o modelo todo preto, o Shortshots Staggered Black. Sempre achei muito bonito esse conjunto e da forma e cor que a Brigitte estava, cairia como uma luva.



Após uma longa espera entre correios, tributação e entrega...

Com os escapes instalados, tive aquela percepção do quanto fazia barulho... muito mais do que estava esperando. Mas ao mesmo tempo estava extremamente satisfeito com o resultado. Valeu a pena a espera.

Quando você instala as ponteiras Screamin’ Eagle, na caixa e no folheto já explica que não é necessária nenhuma mudança no sistema de injeção. Fato... já nos V&H não. No folheto já te empurra um Fuel Pak (da própria V&H) para regular o sistema de injeção. Esses aparelhos normalmente ficam acoplados a moto para enganar a ECU e injetar mais gasolina no sistema. Eu já utilizava um enriquecedor de mistura, porém não tinha regulagem e atuava de forma fixa. Por que estou dizendo tudo isso? Por que obviamente, após a instalação, a Brigitte ficou horrível, começou a engasgar e estouros no escape era algo constante. Sem falar nas falhas na retomada. E lá vamos nós novamente, precisava de algum controle sobre o sistema de injeção e novamente sabia que iria pelo caminho mais complexo do resultado.



Cheers.